E a cada letra que escrevo, uma nova emoção se vai.
Libertação, Exposição, Narcisismo.

Porque aqui, o direito é meu.
Meus territórios, minhas conquistas
Meu dever.

Movimente minhas cordas, dê-me a motivação
Faça com que meus passos se sigam, e que nunca acorde desta utopia.

Porque, dentre quatro paredes não existe uma saída.
Porque, diante de um espelho, o reflexo é minha vida.

Agora, repita meus passos
Nesta lenta dança
Onde cada rastro revela-me uma lembrança
Cada tropeço, minha marca de lambança

E gradativamente caio nesse rio
Perdida na monotonia
Vago em ideologias comuns
Buscando os conceitos da vida
Que cada vez mais, me deixa entorpecida.

E minha privacidade se acaba
Quando entram em minha casa.

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